Dinheiro garantido para desenvolvimento
Décadas depois de delimitadas, inauguradas e – ainda que parcamente – instaladas as Áreas de Desenvolvimento Econômico são a esperança de mais empregos para a população do Distrito Federal e entorno. As obras, que deveriam ser entregues em dezembro deste ano, não pararam mas sofreram atraso por causa da pandemia. Um novo acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai garantir os US$ 22 milhões de dólares (cerca de R$ 130 milhões) que faltam para a conclusão da infraestrutura do local.
Empréstimo quase caducou
É bom lembrar que o investimento total, de US$ 66 milhões (cerca de R$ 390 milhões), estava perdido quando Ibaneis Rocha assumiu o governo. Nada do que havia sido acertado com o BID havia sido cumprido e o empréstimo estava caducando quando houve um novo entendimento para que as obras fossem, enfim, iniciadas. E são mudanças profundas, capazes de dotar as áreas em Ceilândia, Gama e Santa Maria (Polo JK) de condições para abrigar grandes empresas.
Gigantes na área
As três áreas podem atrair empresas para a criação de pelo menos 10 mil empregos diretos em médio prazo. Várias empresas – inclusive gigantes de logística como a Amazon – e grandes atacadistas, caso da Novo Mundo, devem se juntar a União Química, Fujioka, Gravia, Brasal Refrigerantes e outras que já estão instaladas.
Energia já está instalada
Além das obras de infraestrutura básica, como drenagem, pavimentação de ruas e fornecimento de água tratada, já foi instalada uma subestação de energia capaz de abastecer as empresas. Por causa do início das chuvas, as obras devem seguir até meados do ano que vem, mas antes disso novas empresas devem ser instaladas no local.
Como a mocinha do baile
O senador Reguffe anda mais cortejado que as moças dos bailes de debutante. Tem uma fila de gente na fila querendo se aliar ao senador que, mesmo tendo andado distante do eleitorado, mesmo tendo ficado tantos anos sem partido e, portanto, sem articulação no Congresso Nacional, mantém sua fama de político honesto. Alguns prometem mundo e fundos para tentar Reguffe, mas ele sabe muito bem o que quer em 2022.
Mais uma vez, panfletando
Agora filiado ao Podemos, Reguffe está usando a mesma estratégia de eleições anteriores para tentar seduzir eleitores: distribuir, de mão em mão, um panfleto com sua atuação parlamentar. Não chega a ser grande coisa. Traz algumas leis aprovadas e recursos destinados – mas nem sempre executados – para obras e ações. O grande desafio dele é despertar a memória do eleitor, já que não participa de um pleito há oito anos.
Viaduto mostra vitalidade
A garantia de financiamento da Caixa Econômica Federal para mais uma grande obra no DF – o novo viaduto de Sobradinho, que vai custar R$ 34 milhões – é mais uma prova da completa recuperação econômica do Distrito Federal antes mesmo de se completarem três anos da administração de Ibaneis Rocha. E isso aconteceu em plena pandemia que paralisou atividades em todo o planeta. É preciso lembrar ainda que em dezembro de 2018, último mês da gestão Rollemberg, o GDF não consegui levantar dinheiro nem para reerguer o viaduto que caiu no início do Eixão Sul, em frente ao Setor Bancário.
A vez de Planaltina
O novo viaduto vai resolver um dos últimos gargalos do trânsito da saída norte, beneficiando cerca de 50 mil motoristas que trafegam pelo local todos os dias. O governador Ibaneis Rocha já mandou que se façam os estudos para a construção de mais um viaduto na região, desta vez no acesso a Planaltina, resolvendo o segundo ponto de estrangulamento.
