Candidatos a govenador rebaixados

​O fato mais curioso da eleição que se aproxima é que todos – todos! – os candidatos que enfrentaram Ibaneis Rocha no pleito passado perderam a vontade de governar o Distrito Federal. Agora querem ser deputados federais. A explicação de uma velha raposa da política local é de uma simplicidade desconcertante: “Eles sabem o tamanho do Ibaneis. Ainda mais agora”.

Todos pela Câmara Federal

​Rodrigo Rollemberg escalou um fantoche, Rogério Rosso agora é base de apoio, Eliana Pedrosa também está na base (assim como seu ex-candidato a vice, Alirio Neto), Alberto Fraga também é base (mesmo esperneando e fazendo birra), Julio Miragaia continua no PT, mas agora que disputar a Câmara, assim como Fatima Souza (ainda no PSOL) e até o General Paulo Chagas (Podemos) e Alexandre Guerra (Novo).

Cartuchos desperdiçados

​Nenhum deles viu condições de enfrentar Ibaneis Rocha, antes um desconhecido, agora um governador com um belo cartel de ações sociais (fez a maior rede de assistência aos pobres do Brasil e de obras importantes). Assim, o atual governador deve enfrentar os dois senadores que ainda têm mandato pela frente e prepostos dos partidos que não querem gastar cartucho à toa.

O constrangimento do senador

O senador Reguffe ainda não decidiu que cargo vai disputar nas próximas eleições. A já proverbial indecisão do senador cria uma série de inseguranças entre os que o apoiam, ainda mais que ele vem sendo empurrado por outros interesses a disputar o governo. Reguffe está sendo constrangido a tentar uma eleição dificílima mesmo a contragosto, porque ele já declarou que pode servir melhor ao DF no senado.

Exemplos que vêm do campo

Brotam do campo mais exemplos dos estragos que o Governo Rodrigo Rollemberg provocou na economia do DF e da recuperação econômica que vem ocorrendo no Governo Ibaneis Rocha mesmo com a praga da pandemia do coronavírus.

Crise hídrica histórica

Rodrigo foi alertado pela meteorologia que o DF passaria por forte estiagem em 2016 e 2017. Nada fez. Veio a seca, que esvaziou os abandonados reservatórios e provocou a maior crise hídrica da história do DF. Enquanto os brasilienses eram obrigados a racionar água, Rodrigo passou a cobrar tarifa de contingência aos moradores e restringiu o uso de irrigadores pelos agricultores.

Produção agrícola despencou 90%

Efeitos das lambanças hídricas de Rodrigo: racionamento de água na cidade e queda de 90% da produção do campo. Em 2016, o DF produziu apenas R$ 1,7 bilhão em alimentos, mesmo resultado colhido em 2017. A praga tinha nome e sobrenome: Rodrigo Rollemberg, que, aliás, também é produtor rural.

Investimentos na irrigação

Ibaneis Rocha, mais uma vez, fez o que outros governadores não fizeram para garantir segurança hídrica aos agricultores: investiu na construção de barragens, na modernização dos canais de irrigação e na revitalização dos reservatórios. Ao final de 2021, mais de R$ 7 milhões foram investidos apenas na recuperação de canais de irrigação, com a instalação de 33 km de novas tubulações.

Colhendo recordes positivos

Com esses e outros investimentos, Ibaneis colheu resultados robustos. Já em 2019, o DF produziu R$ 2,9 bilhões em alimentos. No ano seguinte, a produção subiu para R$ 3,5 bilhões. E em 2014 bateu mais um recorde: R$ 4,5 bilhões.

Corumbá IV garante água

Os resultados foram colhidos sem que os agricultores do DF recebessem uma única gota de Corumbá IV, o sistema produtor que passou 21 anos em obras até ser inaugurado no último dia 6 pelos governadores Ibaneis Rocha e Ronaldo Caiado (GO). Com Corumbá IV, pelos próximos 100 anos o DF não mais viverá os difíceis anos de racionamento do Governo Rollemberg. A cidade e o campo agradecem.

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