No Distrito Federal, não somos 3 milhões de habitantes como
supúnhamos. Somos 2.817.068, segundo o Censo 2022 divulgado na
manhã de hoje (28) pelo IBGE. A pesquisa revela que o Brasil chegou a
203,1 milhões de habitantes em 2022. São 12,3 milhões de pessoas a mais
do que em 2010, ano do último Censo. Confira outros dados importantes
do Censo 2022.

– O DF e 14 estados registraram crescimento anual acima da média
nacional (0,52%).

– O DF ganhou mais 246.908 pessoas nos últimos 12 anos. Foram 20,5
mil habitantes por ano, o equivalente a 56,3 pessoas por dia.

– O DF está em 20º lugar entre as 27 unidades da federação em
número de habitantes.

– O DF tem a segunda maior população do Centro-Oeste. A maior da
região é de Goiás (7 milhões) e a menor é a do Mato Grosso do Sul
(2,7 milhões).

– O Centro-Oeste é a região com a menor população do país: 16,3
milhões de pessoas. A maior é a Sudeste: 84,8 milhões.

– O DF tem a maior densidade demográfica do Brasil, concentrando
489 habitantes por quilômetro quadrado.

– Os três estados mais populosos estão no Sudeste: São Paulo (44,2
milhões), Minas Gerais (20,5 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões).
– O Rio de Janeiro é o estado que cresceu menos nos últimos 12 anos: 0,03%.

O QUE O IBGE NÃO DIZ

Mantendo esse ritmo de crescimento, nos próximos 10 anos o DF
ganhará mais 205,7 mil habitantes, chegando em 2033 com uma
população superior a 3 milhões de pessoas. Em 10 anos, Brasília terá
perdido R$ 87 milhões caso sejam alteradas as regras do Fundo
Constitucional, que garantem os serviços de segurança, saúde e educação
da capital. Próxima década no prejuízo.

 

Próxima década no prejuízo

Assim, a população brasiliense da próxima década vai crescer com
um gigantesco rombo financeiro. Prejuízo que está sendo criado agora
com o projeto da reforma fiscal proposta pelo Governo Lula. Proposta que
recebeu um jabuti malandro que enxuga os recursos repassados ao GDF
via Fundo Constitucional. Jabuti infiltrado pelo deputado Cláudio Cajado
(PP-BA), aprovado na Câmara Federal, excluído no Senado e que pode ser
recolocado pelos deputados.

PEDIDO DE SOCORRO

É louvável a atitude da deputada Érika Kokay (PT) ao pedir socorro
ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após o
secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, defender que os
deputados passem a tesoura nos recursos do FCDF. Mas o ato da petista é
muito pouco diante da tesourada iminente.

Lula lava as mãos
Brasília espera muito mais do que simples gesto de solidariedade do
ministro Padilha. Exige respeito. Exige o compromisso público do
presidente Lula para que não se mexa no Fundo Constitucional. Até agora,
Lula repete Pilatos: lava as mãos. E seja o que a Câmara quiser.

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