A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não vai poder reclamar que faltam recursos financeiros para combater a criminalidade no DF. A partir de agosto, entra nos cofres da SSP a bagatela de R$ 38,3 milhões provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Desse total, R$ 35,3 milhões irão viabilizar no DF o Programa de Ação na Segurança (PAS), lançado há uma semana pelo presidente Lula. Os outros R$ 3 milhões são destinados ao Programa Escola Segura. Tudo isso sem contar que já caiu na conta da Secretaria de Segurança os 9% dos 18% de reajuste salarial dados em julho à Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros da capital. Repasse vindo do Fundo Constitucional do DF.

Combate ao crime

O Programa de Ação na Segurança tem como foco principal o combate ao tráfico de drogas, o crime ambiental e a violência contra a mulher em todo o território nacional. Já o programa Escola Segura reforça ações de combate à comercialização de entorpecentes dentro e próximo aos centros de ensino. Os recursos podem ser usados na compra de viaturas para o Batalhão Escolar e em equipamentos de inteligência para a Polícia Civil.   

Companhia do Guará

A verba do Programa Escola Segura cairá como uma luva para equipar a recém-criada 1ª Companhia do Batalhão de Policiamento Escolar, instalada em junho no mesmo espaço da Escola Técnica do Guará. A missão da companhia: proteger 315 escolas públicas e particulares de 14 núcleos urbanos: Brasília, Cruzeiro, Estrutural, Guará, Granja do Torto, Lago Sul, Lago Norte, Octogonal, Park Way, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Setor de Áreas Isoladas (SAI), Taquari, Varjão e Vila Telebrasília. 

 

Colunista: Armando Guerra

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