Pesquisas só para consumo interno

Os institutos de pesquisa não param de trabalhar. Os resultados quase não aparecem para o grande público porque as consultas não são registradas e, portanto, não podem ser oficialmente divulgadas. A questão é: porque? Resposta simples. São levantamentos com resultados que abririam flancos para os adversários; assim, quem está no poder quer deixar a corda frouxa e quem está na oposição não está gostando dos resultados que aparecem.

Análises restritas

Resumindo: não interessa a ninguém a divulgação dos números coletados nas ruas, que ficam restritos à análise dos estrategistas de cada candidato. Como ninguém da oposição tem se destacado, fica difícil a formação de chapas ou frentes que se disponham a enfrentar o atual governador, por exemplo, como se vê claramente na indecisão do PT, que deverá ter que apoiar um candidato de outro partido, com chances diminutas.

Bolsonaro se recupera

Mesmo escondidas, alguma coisa das pesquisas sempre vaza. Para a eleição nacional, sabe-se que o presidente Bolsonaro vem recuperando a popularidade no Distrito Federal e aparece à frente do seu principal adversário, ao contrário do que acontece nas pesquisas nacionais. O curioso é que o governador Ibaneis Rocha recebe votos tanto de bolsonaristas quanto de petistas; um candidato ecumênico.

O destaque é Ibaneis

Na seara local, o nome de Ibaneis Rocha se fortalece conquistando votos dos indecisos, principalmente na pesquisa espontânea, quando o eleitor escolhe o nome de memória.

Adeus às pedras do caminho

Há décadas as pedras portuguesas do piso da Praça do Relógio de Taguatinga que teimam em se soltar atormentam e dificultam a vida dos transeuntes. Com as obras de reforma da praça finalmente elas serão retiradas nos caminhos e substituídos por concreto moldado, o que dá mais segurança especialmente para pessoas com dificuldades de locomoção. As pedras portuguesas continuam no local, mas em espaços de permanência, onde ficam bancos e mesas. A praça vai fazer parte do grande boulevard do novo centro de Taguatinga, assim que terminar a obra do túnel.

Mutirão na Ceilândia

A Novacap começou um grande programa de recuperação urbana em Ceilândia, começando pelo P-Norte. É um verdadeiro mutirão com centenas de homens e muitas máquinas para recuperar feiras, praças, ruas e quadras, além de ampliar estacionamentos, limpar bocas de lobo, reformar parquinhos e pontos de encontros comunitários (PECs). Todos os conjuntos do setor serão revitalizados e o trabalho será estendido para outras quadras.

Política divide família

Não anda nada bem a situação da família Filippelli. Com a decisão do ex-vice-governador Tadeu Filippelli de concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa nas eleições deste ano, a nora, Ericka, ficou sem chão e teve até que mudar de partido, deixando o MDB em direção ao PTB. O resultado é que os dois serão adversários numa disputa quase fratricida.

Com os burros n’água

Neste caso a política acabou com a harmonia familiar. Ericka entrou para a política pelas mãos e insistência do sogro, que viu nela uma chance de ampliar e perpetuar o sobrenome na vida partidária de Brasília. Ela fez um belo trabalho como Secretaria da Mulher de Ibaneis Rocha, preparando-se para a disputa eleitoral, mas deu com os burros n’água.

Mágoa pelo egoísmo

Tadeu Filippelli mandou celebrar uma missa para comemorar seu aniversário, mas a nora preferiu não ir. A mágoa é profunda e se mistura com uma enorme decepção pelo que chama de egoísmo do sogro, que usou seu poder dentro do MDB para tirar a legenda das mãos dela.

A coluna errou

O ex-governador Paulo Octávio não esteve na Feira do Guará. Ele almoçou ao lado do governador Ibaneis Rocha na Feira de Ceilândia. De qualquer modo, não larga pé de participar das solenidades em que Ibaneis está presente, mesmo quando a deputada Flávia Arruda também vai.

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