Um almoço entre cochichos…

O governador Ibaneis Rocha e o ministro da Justiça, Anderson Torres, almoçaram juntos na terça-feira no restaurante Lake’s, na Asa Sul. Comeram, brindaram e falaram tão baixinho que nem as mosquinhas ouviram o que eles conversaram. No final, saíram os dois com caras satisfeitas. E não parecia ser só por causa da ótima comida servida no local.

… para acabar com os fuxicos

Anderson foi secretário de Segurança Pública nos primeiros anos do governo Ibaneis e alcançou sucesso com políticas que reduziram a criminalidade do DF. É também o responsável pela indicação do atual secretário, Júlio Danilo. O almoço serviu para reaproximar os dois, acabando com uma série de fuxicos que davam conta de um rompimento iminente.

Pesquisa reaproxima o PSL

Aliás, o PSL – partido ao qual está filiado o ministro e que está em fase de fusão com o Dem – mandou fazer uma pesquisa de opinião para analisar o campo político do Distrito Federal. O resultado favorável ao atual governador surpreendeu o ex-presidente da sigla, Manoel Arruda, que está fazendo um trabalho de reaproximação com o GDF. Mas a fusão com o Dem – que ainda depende do TSE – traz muitas dificuldades e até inimigos.

Fator Fraga

O ex-deputado Alberto Fraga, derrotado nas últimas eleições para governador, ainda é um pote cheinho de mágoas. Ele acredita que Ibaneis seria responsável por ações judiciais contra ele. Todas as evidências mostram que o atual governador não mexeu um palito para atrapalhá-lo, mas é a velha história: nenhum político acredita que é o responsável pela própria derrota.

Médico tem. Mas onde estão?

A secretaria de Saúde do DF nunca contratou tantos profissionais em uma gestão: já são quase oito mil novos médicos, enfermeiros e técnicos trabalhando. Ainda assim, há carência de atendimento. Uma rápida pesquisa feita na rede pública revela que o número de profissionais ausentes do serviço é o principal problema enfrentado hoje em dia. Médicos, enfermeiros e técnicos simplesmente “matam” o serviço.

Corpo mole e corporativismo

Como enfrentar os cabuladores é o grande desafio do GDF agora. Sabe-se que alguns servidores estão se rendendo aos encantos de alguns políticos da oposição ao Buriti e fazem corpo mole. É a baixa política atrapalhando a vida das pessoas que precisam do serviço de saúde, já que não se vê político em fila de hospital da rede pública.

Desespero de adversários

Chega a ser tocante o esforço que vem sendo feito por políticos da oposição para mostrar que nós vivemos na pior cidade do Brasil, quiçá do mundo. A deputada Paula Belmonte e o senador Izalci Lucas são os mais assíduos frequentadores das redes sociais, publicando vídeos que beiram o desespero ao tentar culpar o governador Ibaneis Rocha por tudo o que há de errado. Até o aumento recorde no número de raios registrado nos últimos dias está sendo debitado na conta do Palácio do Buriti.

O preço do transporte público

O aumento do subsídio do governo às empresas de ônibus está sendo explicado aos deputados distritais, que autorizam os repasses financeiros, mas muita gente ainda faz proselitismo com a ação. Poucos se recordam que durante a fase mais grave da pandemia de covid-19 o GDF resolveu manter 100% dos ônibus rodando para que não fossem provocadas mais aglomerações no transporte público; isso custa dinheiro, já que mesmo com a redução de passageiros, as empresas tiveram os mesmos custos.

Entre o fato e o proselitismo

O transporte público do DF funciona, há décadas, com um subsídio do GDF por passagem. A necessidade vem da falta da alimentação das linhas no meio dos trajetos, o que encarece muito o preço total. O secretário de Transportes, Valter Casimiro, esclarece que, se não fosse o subsídio do GDF, o preço da passagem iria para R$ 10,90, ou seja, penalizando ainda mais o trabalhador. O resto é proselitismo de político sem escrúpulo.

 

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