Izalci, morto no nascedouro?

A federação entre o PSDB e o Cidadania parece ter feito a primeira vítima: a pré-candidatura do senador Izalci Lucas ao governo. O senador trabalha, desde o primeiro dia de seu mandato, para disputar a eleição ao GDF; meio atabalhoado, apelando, até dizendo meias verdades, ele se esqueceu que recebeu apoio do governador Ibaneis Rocha na eleição. Só que agora quem manda na chapa, segundo acordo nacional, é o Cidadania.

Dona da casa

E quem anda mandando no Cidadania é a deputada Paula Belmonte, que sonha em disputar o Senado. Mas não do lado de Izalci.

Tudo pode piorar

A confusão pode piorar se os dois partidos fecharem acordo com o MDB e União Brasil para lançarem candidato único à presidência da República, como vem sendo discutido. O acerto teria que prever um palanque único. E se esse for o caso, a preferência será de IbaneisRocha.

Decisões… decisões

De um veterano político: “Se o Reguffe demora tanto para decidir até ao cargo que vai concorrer, imagine como seria ter ele no governo, que exige uma decisão por minuto de quem está no cargo”.

Cristovam fica fora

Cristovam Buarque vai ficar fora do próximo pleito. Diz que prefere ficar escrevendo e viajando. Teria grandes chances de conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados, mas prefere ficar como oráculo, sendo ouvido por políticos mais jovens. O problema é que não vem sendo procurado por ninguém. Nem a senadora Leila Barros, que deixou o partido dele, o Cidadania, para ir para o PDT o consultou, nem o senador Reguffe, sempre próximo a ele, falou sobre sua estranha ida para o União Brasil, deixando o Podemos.

Urnas amargas

O ex-senador Cristovam Buarque parece ter desistido mesmo da vida de político. Pelo menos daquele político que depende de voto, da aprovação popular, que enfrenta eleição. Buarque quer influir na campanha, mas parece não ter mais disposição de enfrentar o amargor que pode vir das urnas – como foi o caso da eleição passada, quando foi derrotado pela ex-jogadora de vôlei Leila Barros e pelo veterano político Izalci Lucas.

Ibaneis, o concluidor

O Distrito Federal esperou 20 anos pelo Túnel de Taguatinga, pelo menos 10 anos pelo Hospital Oncológico, mais de 15 anos pela conclusão das obras da Saída Norte, o hoje complexo viário Joaquim Roriz. E esperou cerca de 20 anos pela conclusão da ligação que trará água da barragem de Corumbá IV para abastecer a população. Em comum, essas realizações terão a placa do responsável pela conclusão: Governador Ibaneis Rocha.

Sem obras paradas

Ibaneis Rocha se integra à rara galeria de políticos que concluem as obras que os antecessores foram incapazes de terminar. Todas as obras – ou até mesmo projetos – que encontrou estão sendo concluídos. “Não importa quem começou. A população tem o direito de ter essas obras prontas, sendo úteis”, disse ele em recente visita ao Túnel de Taguatinga, que segue em ritmo acelerado.

Ações a concluir

O que ainda não foi concluído não é por falta de empenho de Ibaneis, caso da ocupação do Centro Administrativo(presa na Caixa Econômica), das obras do autódromo (em análise no Tribunal de Contas do DF) e até a retomada do aeródromo Botelho (também no TCDF). Todos estão pendentes por problemas alheios ao GDF.

Asfalto no Altiplano

Há mais de 20 anos os moradores do Altiplano Leste, área rural no Jardim Botânico, pediam para asfaltar a estrada de acesso à Escola Classe Interlagos, onde estudam 150 alunos. A longa espera acabou. O governador Ibaneis inaugurou a obra, que liga a escola à avenida principal do Altiplano. A comunidade aplaudiu.

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