Eliana Pedrosa pode mudar de rumo

​A ex-deputada distrital Eliana Pedrosa, nome forte da política brasiliense, recentemente anunciou sua entrada no PDT, mas pode se decidir por outro caminho. A dificuldade de formar uma nominata competitiva para disputar uma vaga de deputada federal é um dos motivos que está fazendo a política repensar sua decisão. Calcula-se que cada partido – ou Federação em alguns casos – terá que partir de 180 mil votos para alcançar o coeficiente eleitoral mínimo para garantir uma eleição.

O nó das novas regras eleitorais

As novas regras eleitorais estão obrigando os candidatos a fazer alguns malabarismos, como é o caso de Eliana Pedrosa. Outra política que está no mesmo caso é a deputada federal Celina Leão (PP), que na eleição passada foi eleita por causa da coligação com o MDB. Desta vez, pelo menos até agora ela nem conseguiu montar uma nominata forte e nem terá a chance de se coligar com outro partido.

Caminhos estão abertos

Uma coisa é certa: Eliana Pedrosa – que ainda colhe os louros por sua atuação como Secretária de Serviços Sociais – não terá dificuldade de encontrar um partido que a favoreça. Aliás, já tem fila. A única coisa certa é que não seguirá o sobrinho, Eduardo Pedrosa, hoje no Democratas.

Bolsonaro de olho nas pesquisas​

​O presidente Bolsonaro, de olho na reeleição, está acompanhando os primeiros passos dos pleitos estaduais com pesquisas permanentes para todos os cargos federais. Aqui no Distrito Federal ele ficou satisfeito como desempenho da ministra Flávia Arruda para o Senado, praticamente imbatível, com mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado.

Repórter sem memória

​Pessoas comuns tendem a esquecer as dificuldades do passado, mesmo o mais recente, mas os jornalistas deveriam, até para exercerem bem a profissão, lembrar – ou pesquisar antes de falar bobagem. Esta semana um animador de programa jornalístico da TV disse que a saúde pública hoje está pior que no governo Rollemberg… Ou o sujeito está se fazendo de bobo ou é um idiota mesmo; a segunda hipótese é mais provável.

Má fé ou algo de menos?

​Durante o governo Rollemberg, o GDF deixou de recebeu repasses de R$ 3 milhões mensais do Ministério da Saúde porque não conseguia completar as equipes das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Hoje todas as UPAs, incluive as novas, têm equipe médica completa. A cobertura do programa Saúde da Família, que hoje é de mais de 80%, não chegava a 20%. Ou é má-fé ou o animador está sentindo falta de algum incentivo que recebia na época.

O atraso das novelas

​Aliás, muito boa a propaganda do GDF que diz que até as novelas da televisão estão sendo repetidas. É um jeito muito delicado de mostrar a algumas emissoras de tevê que obras atrasaram por um motivo bastante justo, a pandemia, que também impediu que novelas novas fossem exibidas… Deviam falar que até hoje alguns jornalistas desta mesma emissora continuam apresentando notícias da própria casa.

Riacho Fundo ganha UPA

​Semana que vem o GDF entrega mais uma UPA, a quarta das sete que construiu. A UPA do Riacho Fundo II vai atender a 4.500 pacientes por mês, sempre casos de urgência ou emergência. Até o final do ano o governo promete entregar mais três equipamentos como este – em Brazlândia, Planaltina e Vicente Pires. Com isso, Ibaneis Rocha é o governador que mais construiu UPAs, mais que todos os governos anteriores juntos.

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