A terça-feira começou com templo nublado sobre o futuro do Fundo Constitucional do DF. A vice-governadora Celina Leão (PP), antes de entrar na reunião do Colégio de Líderes, dizia haver consenso para excluir o Fundo da reforma fiscal. Já o deputado Rafael Prudente (MDB), novo líder da bancada federal do DF, afirmava ao mesmo tempo que não havia nenhuma garantia sobre a exclusão ou não do Fundo. A única certeza: o deputado-relator Cláudio Cajado (PP-BA) reafirmava que não pouparia o Fundo Constitucional. A votação na Câmara pode acontecer ainda hoje.

CPI VAI LONGE

Prosseguem até 19 de novembro os trabalhos da CPI Distrital que investiga os movimentos golpistas em Brasília. As investigações, que encerrariam no início de setembro, foram prolongas por mais 90 dias por conta do afastamento da cúpula da Polícia Militar do DF que comandava as tropas no quebra-quebra do 8 de Janeiro. Os sete oficiais afastados (cinco coronéis, um major e um tenente) devem ser convocados.

Mauro Cid

No momento, o depoimento mais esperado é o do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do então presidente Jair Bolsonaro. Na CPI Mista, o militar entrou mudo e saiu calado. Como novas denúncias transbordaram, espera-se que ele agora abra o bico. O depoimento está agendado para esta quinta-feira (24).

SHOPPING NO NOROESTE

O que não falta em Brasília é shopping. Assim como não faltam quadras residenciais com blocos comerciais. Muitos moradores do Noroeste, um dos endereços mais chiques de Brasília, não querem shopping no bairro. Preferem que a área destinada a um mega centro comercial abrigue quadras residenciais e comerciais, a exemplo das existentes no Plano Piloto.

Cachorro grande

O GDF estuda a mudança de destinação da área. Avalia vantagens e desvantagens tanto para os moradores e construtoras quanto para o próprio governo. Criar mais espaço para habitações e incentivar o comércio de bairro no Noroeste agradam ao governo. Mas desagrada provocar uma guerra entre empreiteiras que querem construir o shopping e as que preferem levantar apartamentos e lojas. É briga de cachorro grande.

OS BARRACOS DO DRENAR

Quem vê uns barracos de placa de alumínio no entorno do Estádio Mané Garrincha e do Colégio Militar, acredita que novas favelas estão surgindo na Asa Norte como as que havia no final da década de 80, início do Governo Roriz. Felizmente, não é o que parece. Os “barracos” integram a estrutura montada para a execução do maior projeto de rede de água pluvial do DF: o Drenar. Obra da Terracap e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O aspecto de barraco deve-se ao descuido de não pintá-los com mensagens informando a grandiosidade e a importância da obra. Terracap e Seduh perdem, assim, a oportunidade de divulgar e promover o Drenar.    

APAGÃO NO JARDIM BOTÂNICO

Um apagão deixou milhares de moradores sem energia elétrica no início da manhã desta terça-feira no Jardim Botânico. A região sofreu diversos piques de energia. Muitos comerciantes nem chegaram a abrir as portas. O abastecimento só foi estabilizado no final da manhã. A queda de luz é frequente em tempo de chuva, mas em plena seca não é comum. A Neoenergia deve explicações.      

AGROECOLÓGICO

A nova versão do Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica deve ser lançada pelo governador Ibaneis Rocha na quinta-feira no Palácio do Buriti. O plano foi elaborado pela Câmara Setorial da Agroecologia e Produção Orgânica do DF. Define diretrizes para aumentar a produção e a oferta de alimentos mais saudáveis, cultivados sem fertilizantes químicos. A primeira versão foi lançada em dezembro. A nova trás poucas alterações, mas está mais alinhada à política agrícola do Governo Lula.

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