Pelo segundo dia seguido, a Câmara Legislativa é alvo de busca e apreensão. Hoje, o objetivo é investigar e desarticular um suposto esquema ilegal montado na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), com o objeto de direcionar contratações de locação de prédios para a instalação de sede da pasta. Entre os alvos, estão o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) e o empresário Paulo Octávio.

A operação é conduzida pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pela Procuradoria-Geral de Justiça do DF, com apoio da Polícia Civil.

O nome da operação é Maré Alta, que faz alusão a um cenário de prosperidade criado pelos investigados, associado à gastança feita nas locações direcionadas de prédios para a instalação da secretaria, além de ser uma referência ao habitat onde vive a sardinha, nome político do deputado distrital investigado.

São cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. A investigação identificou que a alta cúpula e o segundo escalão da Seape teriam fraudado os procedimentos de contratação para favorecer o empresário Paulo Octávio, para que os imóveis do empresário, inclusive considerados inadequados e perigosos para o funcionamento da estrutura da secretaria, fossem escolhidos para instalação de setores importantes da pasta. De acordo com as provas colhidas, os dois secretários que atuaram no período em que essas contratações foram lançadas, agiram sob o comando do deputado distrital Reginaldo Sardinha, que é policial civil. As informações são do portal Metrópoles.

Em nota de esclarecimento, o deputado Sardinha disse que as denúncias apuradas pela operação são completamente infundadas. “Sobre o trabalho que realizamos no mandato, não tenho dúvidas, sempre com honestidade e responsabilidade. Continuaremos lutando com respeito à população do Distrito Federal”, completou o deputado.

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